o pé branco toca o tecido,
vai até o fim,
mergulhando e sua forma imprimindo
e o tecido empurra com terna força,
jogando novamente ao ar
o pé branco de louça
os dedos esticados para o céu tocar,
o corpo girando, os olhos atentos,
a alma presa querendo voar
mas é tão pouco o pulo e a altura tão rasa,
o pé branco do corpo que dança,
pula pra fingir que tem asa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário