distonia.

com as mãos frias, mas com o coração queimando.

16.5.07

"eita, mundo velho sem porteira"
é a frase que trago comigo,
como um molho de chaves velho
costurado ao meu umbigo.

então abro a porta surda,
pontilhada por meus dedos no ar,
revejo meu pai sereno -
como poucas vezes -
a resmungar:

"eita, mundo velho sem porteira!",
e tudo parece fazer sentido:
não há porta, não há janela,
nem tecido de mundo poído.
Postado por simone jubert às 23:58 2 comentários:
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