17.5.05

é como entrar em uma casa escura, as portas todas trancadas. só o mofo fala. mas não dê ouvidos, não... só me escuta. eu dou as coordenadas. o grande segredo eu escrevo na palma de minha mão e, desajeitadamente - porque em mim não há outro jeito - eu te mostro para ler. então, quando a distonia chegar, tudo há de se apagar. letra há de ser borrão - como as lembranças que quero esquecer, mas continuam, resistindo à borracha de minha força. então presta atenção, não esquece nunca:

pra cada porta
um olho mágico.

e ainda não são tempos de se falar de chaves.

6 comentários:

Prospero di Milano disse...

E a casa de jubert vai ganhando mais aposentos, não importa se soturnos ou ensolarados. são todos belos. tá ótimo.

Lulins disse...

coisa linda...
:: *

bonina disse...

ah... esse mistério.
: )

Chico Lacerda disse...

Só quer ser a cautelosa... :***

simone jubert disse...

ahahaaha, chico, chico... a vida comeu a minha pressa... :***

Nine disse...

nem me fale de chaves e portas. dá pra trancar, dá pra abrir. e dá pra só guardar.

gostei muito (de novo!).