sim, guardei tua lágrima aqui.
não queria abrir minha mão para te mostrar
porque ela ainda molha os vincos de minha palma.
respeite-lhe a alma,
deixe-a secar em paz,
no escuro que meus dedos,
unidos e dobrados,
oferecem.
e minha mão, em prece,
quer sonhar que é teus olhos,
imaginando-se fonte e morada
da lágrima que sonha
que ainda não foi chorada.
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