tudo que dorme às vezes levanta sonâmbulo.
às vezes me fala, e tapo os ouvidos, e fecho as portas.
às vezes me segue, se planta e em mim se enrola,
invade minhas salas, se cola às minhas solas.
e me engole a pequenos goles, suga-me pelos meus pés,
ou é tudo que dorme que em mim sobe?
e se de ponta-cabeça, num segundo, vira meu mundo,
é por que tudo que dorme desperta ou sou eu que agora durmo?
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